Baterista da Banda Nenhum de Nós, conhecida internacionalmente, circula na nossa praia e nos concede entrevista exclusiva. Sady fala sobre a banda, a culinária, Pelotas, Laranjal e do Balneário dos Prazeres.
Nenhum de Nós
O Nenhum de Nós está concluindo a turnê do CD Nenhum de Nós à Céu Aberto, que comemorou os 20 anos de carreira da banda, que circulou em todas as principais cidades de todas as regiões do Brasil. Agora a banda está com dois trabalhos para realizar em 2009. O primeiro é um trabalho de resgate: "Paz e Amor Acústico" no Teatro São Pedro em Porto Alegre, com algumas canções bem diferentes do que o pessoal está acostumado a ouvir. E também um disco inédito para lançar no segundo semestre de 2009. Fora isso, a gente continua com os namoros aqui pelo Mercosul, fazendo intercâmbio com as bandas Uruguaias e Argentinas.
Culinária
Primeiro por ser comilão, por ser glutão, gostar de comida. Mas eu já desde garoto, sempre me interessei vendo a minha avó e aminha mãe cozinharem. Comecei a pegar o gosto pela cozinha, fazendo churrasco para os amigos, fazendo um peixe e tudo mais.. Como fiz engenharia química descobri que a cozinha é química, aliás nada mais é do que diversas alquimias dentro de panelas. Viajando um pouco, estudando um pouco a gente vai conhecendo. Foi aí que a gente teve a idéia de fazer a quinzena gastronômica e escolheu Pelotas porque justamente tem uma gastronomia com bastante diversidade.
Pelotas e o Laranjal
Eu sou Porto Alegrense, nasci em Porto Alegre, mas sou filho de pais pelotenses. Desde que eu me dou por gente venho a Pelotas, especialmente para o Laranjal. A minha família tem uma casa aqui na praia que era do meu avô, e eu fiz questão que ficasse pra mim, mantenho ela e então é o lugar que eu venho quando eu consigo, não venho dizer que eu venho fugir, mas eu venho me encontrar. Pelo menos quatro meses por ano eu passava aqui. A minah infância foi muito legal, minhas férias, amigos, aqui. Aqui é o meu ponto energético. Sei lá, coisas simples, que pros outros não tem significado, como ir pescar no trapiche, para mim é uma curtição.
Balneário dos Prazeres
Bom, pra mim foi sempre o Barro Duro. Eu me lembro quando era garoto, a gente fazia caminhadas até o Barro Duro, com lanche, suco, pegava a turma e vinha caminhando até a imagem, até aqui a praça e tudo mais. É e para mim sempre foi uma parte do laranjal misteriosa, essa história de ter o mato nativo até a beira da água, por ter toda esta mística em relação a religião afro-brasileira então sempre foi um lugar com um certo mistério... Fora o futebol né?!? Os bailes no Oásis. Tenho vários amigos aqui e já curti, como hoje um bocado de festas. Hoje mesmo, a gente vai descer para curtir esta lua cheia refletindo na lagoa, pelo meio das águas e das figueiras.
