Uma grande miscelânea. Mata Atlântica, devoção e petróleo. O mais belo dos balneários da praia do Laranjal aqui em Pelotas, atrás do véu místico que o revolve, é atração pela sua grande e inigualável beleza in natura, ainda depredada pela ação dos desinformados e sem grande apoio do poder público, sobrevive a estas ações depreciativas com vigor e exuberância, espancando com luvas de pelica todos aqueles que tentam esculhambar a nossa magistral e maravilhosa terra.

Inicialmente o Balneário dos Prazeres, foi batizado de Barro Duro, por suas características da orla. Todavia uma outra cidade existe com este nome no Piauí e portanto foi rebatizado como Prazeres, em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da nossa linda praia. Porém os pudores da época, consideravam este nome com enfoque muito carnal, e o primeiro nome não foi de um todo substituído, nem mesmo a imagem da santa veio para a praia, ficando na capela, em propriedade privada, antes da entrada do nosso Balneário, o mais lindo da Costa Doce.

Segundo Valdir Oliveira, presidente do Oásis Praia Clube (foto), a origem do termo Barro Duro para designar o Balneário dos Prazeres, é oriundo do barro petrificado localizado nas margens da Laguna dos Patos (Av. Mato Grosso) entre as avenidas Bahia (a descida da grande figueira) e Alagoas (entrada do Totó). De um outro lado, muitos estudiosos, pesquisadores, arqueólogos e cientistas, este barro milenar, com características de pedra pode esconder a nossa maior riqueza: petróleo.